1. |
No mesmo lugar
05:56
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Ando à procura da cura do tempo
Não sei se pergunto à loucura e ao medo
Não és a única coisa que eu prezo
Pensar não custa, mas eu não quero
Ter um problema é não ter mais nada
E o meu problema é querer demais
Perdi o afeto faltei à palavra
Perdi-me no mar sem sair do cais
Qual é o tamanho pra ser gigante
Estou a sentir bem dentro de mim
Eu não estou perdido já corri bastante
Tudo o que quero é chegar a bom fim
Sinto-me pobre quando olho para as horas
Vejo quantos meses foram
Sinto-me pobre quando para as horas
Vejo quantos meses sobram
Sinto-me pobre quando olho para trás
Tantas coisas boas tantas coisas más
Sinto-me estranho quando olho para a frente
Vamos todos acabar no mesmo lugar
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2. |
Paranóia
03:49
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Eu já não sei esquecer
Faltou-me ter razão
Dizem que é por ter medo
Eu digo que é em vão
Eu já não sonho mais
Perdi a fé no homem
Dizem que é da saudade
Que alguns morrem
A paranoia vai
Consumir o meu orgulho
Tornar-me num brinquedo
Preso no futuro
E quando ela vier
Encontrar a resposta
Eu já não sei escrever
Sobre linhas tortas
Não, não vou ficar
Sei que vou partir
Amor
X2
Não, não vou ficar
Sei que vou partir
Quando eu lá chegar
Não, não quero ir
Amor vem-me abraçar
Tens lugar para mim
Assim posso ficar
Não, me deixes ir
Vem, amor e traz
Tudo o que houver de ti
Vem, que eu vou precisar
Não, não quero ir
O chão que eu não pisar
Foi por ser assim
não, não vou voltar
vem, ou deixa-me ir
Vem amor que hoje volto cedo
eu hoje volto cedo
vem que o tempo
Já é tão pequeno
mas já não tenho medo
Lá vem ela quando eu menos espero
Quando eu menos espero
Vou à guerra parto em segredo
eu já não tenho medo
vem amor
hoje volto cedo
vem amor
eu já não tenho medo
x2
Vem amor que hoje volto cedo
eu hoje volto cedo
vem que o tempo
Já é tão pequeno
mas já não tenho medo
Lá vem ela quando eu menos espero
Quando eu menos espero
Vou à guerra parto em segredo
eu já não tenho medo
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3. |
Canção da Lua
04:10
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Fui abordado por uma tal desconhecida
Parou-me ontem à noite à porta do bar
E sem vergonha perguntou-me para onde ia
Puxou-me por um braço e nem me deixou entrar
Olhei-a nos olhos, confesso que assustado
Mas o sorriso dela acabou por me sossegar
Miúda quem és tu? És filha do Diabo
Diz-me o teu nome para saber como te chamar
Roda roda roda vira Solta a roda e vem
Se eu não te chamasse onde é que ias
A noite não nos percebe bem
Roda roda roda vira Solta a roda e vai
A noite levanta quando cai
Levanta quando cai
Desculpa a sério o meu nome eu não digo
E se queres vais ter que chamar me lua
Não é hábito meu pois eu nem sempre brilho
Estás com sorte porque hoje nada muda
Ohohoh
Miúda, vou cantar ao teu destino
Não quero ir embora sem te ver brilhar
Mas admito que tu és tão bonita
Espero ver te noutro dia, quando a noite acabar
Roda roda roda vira Solta a roda e vem
Se eu não te chamasse onde é que ias
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4. |
Para quê voltar
04:59
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Passa o dia sem a noite
Passa o tempo sem olhar
Onde estás com o meu conforto
Já não sei o que é voltar
Ainda sei o que é ter medo
Ainda sei o que é tentar
E se hoje sou só eu
Então para quê voltar
Ainda estou aqui
Para quê voltar
Ainda estou aqui
Para quê voltar
Nas tuas sardas me perco
Na fala liberto, fiquei de te olhar
Ao longe está tudo certo
É só mais do mesmo
Não quero voltar
Volta para onde saíste
Não sei se tu viste
Eu estava a chorar
Fica-me lá com o peso
Não quero excesso
Não quero voltar
Ainda estou aqui
Para quê voltar
Ainda estou aqui
Para quê voltar
Ainda estou aqui
Para quê voltar
Ainda estou aqui
Em paz
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5. |
Já não tenho chão
04:56
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Ai se eu pudesse viver
Sem medo do escuro
Sem medo de ser
Medo do tempo
Vão me esquecer
Medo do medo
Vou deixar de ser
Ai se eu pudesse ficar
Encontrava um buraco
Pra puder morar
Longe do mundo
Longe do mar
Longe do fundo
Do meu lugar
Ai se eu pudesse encontrar
A verdade que mata todo o meu bem-estar
Eu não estava aqui
Eu não estava cá
Onde está o meu chão
Onde está a tua mão
Eu já não vejo o sol
Preso num caixão
Eu sirvo em comunhão
O corpo é uma prisão
A mente confusão
Eu já não tenho chão
X2
Eu já não tenho chão
Eu já não tenho chão
Eu já não tenho chão
Eu já não tenho chão
Eu já não tenho chão
Eu já não tenho chão
Eu já não tenho chão
Eu já não tenho chão
Onde está o meu chão
Eu já não tenho chão
Onde está a tua mão
Eu já não tenho chão
Onde está o meu chão
Eu já não tenho chão
Eu já não tenho chão
Eu já não tenho chão
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6. |
Foste o sol
06:32
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Ai se eu caio beijo o chão
É do amparo a sensatez
Não fui eu quem fez questão
De empurrar-me outra vez
Ai se eu subo toco o céu
Mas ninguém me viu chegar
Só procuro quem sou eu
Quando encontro não vou gostar
Passa o tempo e eu aqui
Eu já não sei quem me agarrou
Eu não vi
Foi o sol que nos cegou
Meu amor se me queres bem
Só preciso de te olhar
Não estou cego por amor
Mas sou cego por te amar
Dá-me lume pra pensar
Quero tempo pra esquecer
Um cigarro para queimar
Uma vida pra viver
Uma voz pra te encantar
Um amor pra me aquecer
Um abraço pra curar
Uma vida pra morrer
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Bela Noia Portugal
A Bela Noia é a mais recente banda de Viseu, fundada por Pedro Vieira (guitarra e voz) e formada por Miguel Rodrigues (Bateria), Gonçalo Alegre (baixo) e Leonardo Outeiro (guitarra).
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